Pois é. Mais do mesmo. Desta vez o suicídio coletivo teve como grande palco o berço da nação. Se até aos 45 minutos tudo parecia correr bem, o 45 + 1 (à Champions League) foi fatal como o destino. Golo e pernas tremidas para a segunda parte. E como tremeram. Mas já lá vamos. Na primeira parte a equipa até demonstrou alguma segurança na defesa, e jogadas de contra-ataque perigosas tendo como protagonista um homem habituado aos melhores bancos de suplentes que o país pode oferecer. Apesar de ter falhado dois golos (mesmo assim com melhor pontaria que o titular) a dinâmica que imprimiu à equipa pareceu ser outra. Fez com Licá e Quaresma um tridente que pareceu resultar de forma agradável e com a correspondente ajuda de Carlos Eduardo. Surgiu o primeiro golo, de penalti corretamente assinalado, e, mais tarde, no dealbar do terceiro quarto de hora o segundo através de uma recarga do extremo português a remate de primeira do argelino.
A partir daqui, o jogo do Porto acabou, com o resultado que se viu. Segunda parte com a diferença num golo, erro defensivo igualzinho ao segundo golo do Bayer, perdão, Frankfurt (!) e o resultado final estava feito. Cabeça perdida e muito sangue quente mas pouco discernimento, levaram a que até ao final ainda tivéssemos alguns sustos, se é que ainda haja alguém que se deixe assustar, mas o marcador não se iria alterar.
Enfim, neste momento parece-me que o passo final no precipício está dado e agora é esperar que o corpo, mais ou menos morto, caia esborrachado no chão. Estamos em queda livre mas numa bolha do tempo que nos permite fazê-lo em câmera lenta. O final, infelizmente, parece que está traçado e não creio que haja um jato à Homem de Ferro que nos permita voltar ao cimo do cume...
Estrela - Ghilas
Buraco Negro - Maicon ou Abdoulaye (escolham um)
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